segunda-feira, 20 de agosto de 2012

TOME A SUA CRUZ


Olá amigos, sábado na nossa reunião o tema foi TOME A SUA CRUZ:



Nosso Senhor também disse: "quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me".

Ora, a vida do católico (e de toda a criatura), neste terra, é um "vale de lágrimas".

O sofrimento é um sinal de benção de Deus, que ama seus filhos e os ajuda e chegarem até Ele. Quando você conhecer alguém que não tenha sofrimento, desconfie. Ele pode estar recebendo nessa terra o pagamento pelo que já fez de bom, pois não receberá na eternidade... O homem justo expia os seus pecados e os dos outros, como Cristo expiou por nós na Redenção.

Existe um livro muito interessante, chamado "carta do Além", que não tem nada de espírita. Trata-se de um sonho de uma freira. Nesse sonho, essa freira recebe uma carta de uma antiga amiga, que havia sido condenada ao inferno. Depois de ler a carta, ela transcreve em um papel. Nesse documento, a amiga diz, claramente, que Deus já tinha dado à ela, durante a sua vida, tudo o que lhe era de "direito", por cada ato bom que, em algum momento de sua vida, ela havia feito.

Voltando ao sofrimento, hoje é pouco conhecido o motivo que leva o Padre, durante o ofertório, a acrescentar uma gota de água ao vinho que será transformado no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa gota de água é o nosso sofrimento, de cada homem, que é unido ao sofrimento de Cristo, segundo nos ensina S. Paulo, como já visto:"Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo" (Colossenses 1, 24).

Quanto mais uma pessoa pode sofrer pelos outros (e por si), tanto mais ela se aproxima de Deus por seus méritos e pela assistência de que necessita.

Nós vimos até agora que Jesus nos chamou para este grupo, nos deu uma nova missão, nos escolheu, o AMOR dele é tão grande que morreu na cruz para nos salvar, para nos dar a chance de buscar uma nova vida, porém é necessário cada um carregar sua cruz, se entregar nas mãos de Jesus, orar mais e aumentar a nossa fé, que é essencial para a nossa caminhada.

Pode-se observar que, normalmente, quanto mais sofrida é a pessoa, tanto mais ela tem Fé em Deus. O sofrimento aproxima o homem de seu criador, assim como uma criança procura seu pai quando não consegue resolver por si mesma algum problema.

Portanto, não devemos nos assustar com pessoas que sofrem mais do que outras. Elas foram chamadas a uma vocação específica e muito grande. Elas compram graças para os outros e intercedem, com seus sofrimentos, junto ao trono de Deus.

Temos o caso de Jó, na Sagrada Escritura.

Como Jó era fiel, o demônio dizia que a fidelidade dele advinha do fato de que ele tinha riquezas. Deus, então, permitiu que o demônio retirasse a riqueza de seu servo Jó. E assim foi. Jó ficou pobre e, na sua pobreza, bendizia ao Senhor seu Deus: "Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus". O demônio, ainda não satisfeito, afirmou que ele era fiel apenas por que tinha uma família muito boa e com muitos filhos. Novamente, Deus permitiu que o demônio atentasse contra a família de Jó. Morreram os seus filhos, ficou apenas a sua mulher. Esta, para provocar a Jó, dizia que ele deveria maldizer a Deus. Jó, porém, repetia: "Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!". O demônio continuava insatisfeito e lançou sua última carta: retirou a saúde do grande homem que os séculos cantam e glorificam em sua paciência. Jó, conta a Sagrada Escritura, ficou com a pior doença da época: a lepra. No monte de sua desgraça, Jó repetia: "Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!". Depois de tantas provas de fidelidade, Deus restituiu a saúde, a família e o dinheiro a Jó.

Esse é o amor filial, o amor de reverência, o amor de adoração que se deve à Deus. Jó é um dos maiores homens do Antigo Testamento! Ele foi grande por quê? Porque soube amar a Deus no seu sofrimento. Soube se entregar por inteiro ao seu criador, de quem recebeu tudo sem nenhum mérito. Agora, ele retribuía com um pouco o muito que recebera: a sua existência.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dia dos Pais: comemore com gestos simples




No próximo domingo, dia 12 de agosto, o Brasil comemora o Dia dos Pais. Essa festa foi criada nos Estados Unidos em 1909, quando uma garota, filha de um veterano de guerra, queria homenagear o pai em seu aniversário, pois ele havia criado sozinho os seis filhos, em função da morte de sua esposa. No entanto, a data só se tornou oficial no país em 1966, quando o então presidente norte-americano Lyndon Johnson decretou que todos celebrassem, no terceiro domingo de junho, essa data em homenagem aos pais.


No Brasil essa festa foi adotada no dia 14 de agosto de 1953, criada pelo publicitário Sylvio Bhering, no dia de São Joaquim, patriarca das famílias. Desde então no país todo o segundo domingo de agosto é dedicado aos genitores.

Mais do que uma data histórica, o Dia dos Pais precisa ser comemorado principalmente pelo olhar dos filhos, que devem demonstrar de coração o quanto amam e respeitam os pais.

Diferente de um simples dar presente, essa data precisa ir além do comercial, é necessário haver sentimento envolvido, é uma oportunidade de demonstrar seu amor. Um simples: “Eu te amo, pai!” vale muito mais do que o presente mais caro do mundo.

É necessário rever o conceito que temos de que o Dia dos Pais é apenas um dia, todos os momentos que você puder, ame o seu pai, curta o seu pai, divirta-se com ele. Pode ter a mais absoluta certeza de que, se um dia seu pai se lembrar de algo que você fez para ele, ele vai se lembrar do gesto mais simples, das brincadeiras que você fez com ele, do dia em que vocês se divertiram juntos e não do dia em que você lhe deu o presente mais caro.

Aproveite essa data para fazer a experiência de usufruir cada momento para estar com o seu pai, realize os gestos mais simples, porque são esses que fazem toda a diferença e que marcam realmente.

Se você não tem seu pai mais aqui na terra, reze por ele, relembre os momentos bons que vocês viveram juntos e também as dificuldades que enfrentaram. O amor supera tudo!

Viva um Dia dos Pais diferente neste ano e deixe uma marca em seu pai, para que nunca mais ele se esqueça dessa data e do dia que ele viveu com você.

Feliz dia dos Pais!!!!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE: O ROSTO JOVEM DA IGREJA




Imagine fazer amizade com jovens do mundo inteiro. Imagine shows, catequeses, eventos culturais, conhecer grandes países e capitais. Imagine adorações, Missas, confissões, ver e ouvir o Papa e fazer uma inesquecível experiência com Jesus Cristo. Agora imagine milhões de jovens fazendo a mesma experiência que você. Isso existe?





Sim, desde 1986 essa realidade vem atravessando gerações e fronteiras e reunindo jovens dos quatro cantos do planeta, na Jornada Mundial da Juventude, cuja sigla é JMJ.
Criada por João Paulo II em 1986, a JMJ já reuniu quase 13 milhões de pessoas ao longo de sua história, tornando-se o maior evento jovem do mundo. Este evento congrega jovens católicos (e também não católicos) diante de uma convocação do Santo Padre para peregrinarem a um determinado país e, ali, ter um encontro com Jesus Cristo como num grande cenáculo.
Dois eventos importantes marcaram o início da JMJ: o Jubileu de 1984 e o Ano Internacional da Juventude, proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985. Nesse ano da juventude, João Paulo II lançou a Carta aos Jovens , e em 1986 os convidou para mais um encontro em Roma, que seria a primeira Jornada Mundial da Juventude.
Em 1987, o saudoso Pontífice polonês convocou os jovens para mais um encontro em Buenos Aires, tornando a JMJ um encontro de peregrinação internacional. Nesta edição João Paulo II reafirmou o que vinha afirmando aos jovens desde o início de seu pontificado: “Vós sois a esperança da Igreja, vós sois a minha esperança“. Rapidamente as Jornadas Mundiais, com esse público, responderam a esse clamor do Papa, reunindo milhões de jovens em vários lugares do mundo, como em Manila – Filipinas, onde se registra o recorde de peregrinos, mais de 4 milhões de pessoas.
Uma jornada especial foi a de Czestochowa em 1991, a primeira edição depois da queda do Muro de Berlim, na qual jovens vindos de dois blocos separados e hostis (oriente e ocidente) puderam, finalmente, celebrar de mãos dadas a fé em Jesus Cristo. A jornada de 2000 também foi especial, mais de 2 milhões de jovens foram a Roma para celebrar o Jubileu da Igreja. Essa edição ficou marcada pela espontaneidade de João Paulo II na vigília de Tor Vergata. “Acredito que a espontaneidade de João Paulo II foi uma coisa que cativou a todos nesta jornada”, afirma Odair José, que participou desse evento nesse ano.
“Foi uma coisa impressionante, mais de um milhão de pessoas ali reunidas, e quando o Papa falava havia aquele silêncio para ouvir a voz do Pastor “, lembra Marcelo Cintra, que atendeu ao chamado de João Paulo II e foi a Toronto – Canadá para a JMJ do ano de 2002, a última jornada de João Paulo II. “Todos os anos o Papa dizia ‘vejo vocês em tal lugar (próximo país-sede)’ e, no final dessa JMJ, ele disse ‘Jesus espera vocês em Colônia – Alemanha’ (JMJ de 2005)’. O Papa sabia que ele não estaria em Colônia, acho que por causa da saúde dele”, recorda Marcelo, emocionado.
“Essa JMJ vai ser emocionante porque vai ser a primeira Jornada com dois Papas: um no céu e outro na terra”, pensou Hugo Daniel, que participou da JMJ de Colônia em 2005, a primeira vez sob o comando do novo Pontífice: Bento XVI. Essa edição criou uma grande expectativa em muitos jovens, e quem acreditava que o número de participantes diminuiria devido à morte de João Paulo II se enganou, mais de 2.5 milhões de jovens peregrinaram à cidade alemã para um encontro com o Papa alemão.
A última edição da Jornada Mundial da Juventude, em 2008, foi realizada na Oceania, em Sidney – Austrália, onde mais de 500 mil jovens se reuniram para ser renovados pelo Espírito Santo de Deus. “Um dos momentos mais emocionantes foi quando, num diálogo com Bento XVI, uma jovem disse: ‘Santo Padre, assim como Pedro reunido com os apóstolos no cenáculo foi testemunha do derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja, nós estamos aqui novamente reunidos com Pedro e pedimos que o senhor clame sobre nós este novo Pentecostes’. Nesse momento eu pude renovar a minha experiência com o Espírito Santo”, testemunha Wagner, que viajou para o outro lado do mundo para participar desse evento nesse ano.
Seguindo a tradição de celebrar uma edição da JMJ na Europa e outra fora desse continente, em 2011, a próxima edição deste evento será celebrada em Madri, na Espanha. Segundo a organização do evento são esperados mais de 2 milhões de jovens na capital espanhola.
Neste ano, em Madri, vamos bater o recorde de participação com quase 14 mil jovens brasileiros inscritos”, disse padre Sávio, assessor do Setor Juventude da CNBB.
Segundo o sacerdote há fortes indícios de que a próxima edição seja celebrada no Brasil. “A CNBB, na pessoa de Dom Eduardo Pinheiro, já enviou o pedido para o Pontifício Conselho para os Leigos (Dicastério do Vaticano que organiza a JMJ), portanto, devemos estar em massa nesse evento e fazer uma grande festa em Madri se Bento VXI anunciar o Brasil como o país-sede de 2013″, concluiu padre Sávio.